Colocando Um Pouco de Luz no Mundo das Oitavas
O que vem a ser oitavas?

Acredito que você já tenha ouvido alguém dizer os termos “uma oitava acima” ou “uma oitava abaixo”. Mas o que diabos isso quer dizer? Falar que uma nota está uma oitava elevada quer dizer que a nota não mudou, entretanto ela está em uma localização mais fina do instrumento.

Pense num piano. Neste instrumento, as teclas do lado esquerdo são mais graves do que as teclas do lado direito. Se você for pressionando cada uma das teclas brancas, começando de dó, do lado esquerdo para o lado direito, irá seguir a sequência: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó…permanecendo neste ciclo até finalizarem as teclas do piano.

A medida que as notas vão vão se tornando mais agudas, fica menos complicado de perceber que o seguinte dó está mais agudo que o anterior. Toda vez que se finaliza um ciclo e a nota retorna a ser dó, finaliza-se uma oitava.

Observe que “si” é o sétimo grau de dó, forçando com que Dó esteja no oitavo grau. Devido a esse motivo o nome “oitava”. Abordamos aqui o desenho de Dó, entretanto isso é válido em qualquer outra nota, desde que se inicie e finalize na mesma nota. Se começarmos de Ré, terminaríamos uma oitava no momento que chegássemos à Ré outra vez.

Este mesmo processo pode ser aplicada pra uma oitava abaixo, no local em que o som fica mais grave. Entendo o Intervalo de uma oitava Levando em consideração que a música ocidental tem 12 notas (12 semitons), é possível concluirmos que uma oitava compreende a distância de 6 tons. Veja abaixo a forma que em seis tons voltamos à nota de origem:


Um Pouco Mais Sobre Oitavas

Somente para matar a sua curiosidade, os pianos normalmente dispôem de cerca de 7 oitavas. Se por acaso você ainda não tinha ideia disso, nós criamos um canal no Youtube em postamos vídeo-aulas descomplicadas a respeito teoria musical.


Aprendendo o que são tríades?

No momento em comentamos a respeito das três notas que formam os acordes, estamos nos referindo a “tríade” de cada acorde. Essa designação existe afim de representar as notas básicas que fazem parte de um determinado acorde. Na grande parte das vezes, tais notas são o primeiro o terceiro e o quinto graus, criando assim os acordes naturais, como já mostramos no post anteriormente. Nesta situação, é possível termos uma tríade menor ou uma tríade maior.

Entretanto, é possível termos outras tríades também, criando acordes mais difíceis, a saber, uma tríade aumentada, uma tríade diminuta ou uma tríade sus4. Acompanhe abaixo:

Tríade maior

É constituída pelos graus: primeiro maior, terceiro maior e  5ª  justa.

Tríade menor

É constituída pelos graus: primeiro maior, terceiro menor e  5ª  justa.

Tríade sus4


É constituída  pelos graus: primeiro maior, quarta justa e  5ª justa.

Tríade aumentada

É constituída pelos graus: primeiro maior, terceiro maior e 5ª aumentada.

Tríade diminuta


É formada pelos graus: primeiro maior, terceiro menor e 5ª diminuta.

Não esquente a cabeça que nos próximos posts abordaremos passo-a-passo como criar acordes partindo de sua nomenclatura. Este post serviu somente pra introduzir o conceito de tríade. Não é necessário memorizar cada uma das tríades, pois na realidade, o mais essencial destes conceitos todos é entender que o primeiro, terceiro e quinto graus são a base (o fundamento) dos acordes.

O mais popular é você encontrar por aí tríades maiores e menores (que criam os acordes maiores e menores, respectivamente). 

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