Aprendendo os acordes do violão


Definição de acorde

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A grande parte das bibliografias conceitua “acorde” como a junção de 3 ou mais notas executadas ao mesmo. Há diversas combinações possíveis de criar com notas, dando origem aos mais diversos acordes. Assim, afim de facilitar a vida dos músicos, cada acorde ganha uma designação.


Esta designação é baseada nas notas fundamentais que já sabemos (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si).


O Que São Acordes naturais


Antes de descobrir de que forma se dá nome aos acordes, é essencial ter conhecimento de que alguns acordes ganham o mesma designação das notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si). São os conhecidos acordes naturais. Todos estes acordes é criado a partir de três notas. E há uma regrinha pra saber de quem são estas três notas.

As notas que fazem parte da formação dos acordes naturais são o 1º, o 3º e o 5º graus de suas respectivas escalas. Posteriormente, vamos aplicar esta regra na prática, afim de facilitar a visualização. Primeiramente, seria legal entender que um acorde pode ser maior, menor ou suspenso. Tais designações estão associadas com o 3º grau.


Entendendo Acorde maior

Para criar os acordes maiores, precisamos usar o 3º grau maior. Formação de Acorde menor. Na crianção dos acordes menores, vamos usar o 3º grau menor. Veja nossa vídeo-aula abaixo que apresenta na prática a forma correta de se criar acordes maiores e menores nos instrumentos.


Entendendo os Acorde suspenso

Quando o acorde não tem o 3º grau, ele não deve ser classificado como maior, nem como menor, ganhando o nome de “suspenso”. Os símbolos representativos são os seguintes: “m” pra mencionar que o acorde é menor e “sus” pra mencionar que tal acorde é suspenso. No caso de não houver nenhum destes símbolos, quer dizer que o acorde é maior. 


Acorde

Agora o 5º grau, em todos os casos (acordes maiores ou menores naturais), é a 5ª justa. Observe brevemente a teoria por trás do acorde suspenso: Ótimo, agora que já sabemos das regras, iremos criar acordes usando tais conceitos. Imagine um acorde que você quer criar. A saber, Dó maior.


1º grau: Dó

3º grau maior: Mi

5º grau (quinta justa): Sol


Entretanto, o acorde de Dó maior é criado a partir das notas Dó, Mi e Sol. Basta que você pressione (ou deixe soar) tais notas no seu instrumento que você vao onter o acorde de Dó maior.Iremos criar agora o acorde de Fá menor:


1º grau: Fá

3º grau menor: Lá bemol

5ª justa: Dó


Entretanto, o acorde de Fá menor é criado a partir das notas Fá, Lá bemol e Dó. É desta maneira que se criaa um acorde. Nos seguintes post, olharemos com mais detalhes a respeito dos tipos de acordes que é possível montar, com mais os acordes naturais básicos que já apresentamos, introduzindo a ideia de tríades e tétrades. Nosso foco é fazer com que você entenda de que forma montar qualquer acorde, ainda que ele seja complexo ou cheio de extensões, sem necessitar recorrer a um dicionário de acordes.















Este é o nosso Piedade menor com quinta diminuta.


Digamos agora que o vocalista da banda pede para acrescentarmos a nota Lá a este acorde. Tudo bem, acrescentamos a nota Lá, porém como iremos contatar este acorde? A nota Lá é o sexto grau maior, por isso o acorde irá se contatar: “ Piedade menor com quinta diminuta e sexta-feira maior “.


Okay, até aqui não aplicamos qualquer conceito novo. Este acorde tem somente 4 notas e ficou com um nome bem grande e difícil. As tétrades mais comuns que conhecemos contem nomes simples (Si menor com sétima, Fá com sétima maior, etc.), porém este nosso Cm6(b5) está aporrinhante de se ver por pleito do nome.


Vamos adaptar por isso os conceitos que vimos agora há pouco. O sexto grau maior similarmente pode ser chamado de sétimo grau diminuto.


Isto é rendoso de se observar, uma vez que nossa tétrade aqui teria os graus básicos 1, 3, 5 e 7 (o que é o mais comum e possível de captar que 1, 3, 5 e 6).


Legal, porém isto facilitou alguma coisa na nossa lista? Efetivamente! Como possuimos uma tétrade comum (graus 1, 3, 5 e 7) e 2 desses graus são diminutos (o quinto e o sétimo), decidiu-se que este acorde se chamaria “ coincidente diminuto“. Ou seja, em vez de “ Piedade menor com quinta diminuta e sexta-feira maior ” possuimos “ Piedade diminuto“.


Essa foi somente uma aplicação para essa terminologia. Há outras situações em que você irá ver estes conceitos similarmente, no momento em que quisermos preservar o foco em determinadas notas em alguns contextos, por isso é bom que você saiba dessa lista para não se atemorizar no momento em que vir por aí escrito “ alcoviteiro grau crescido ”, por exemplo. É apenas uma discórdia de referência.


Você similarmente não necessita se impressionar com as cifras que acabamos de mostrar, uma vez que nos próximos artigos do site vamos explicar detalhadamente como montar acordes e inscrever suas respectivas cifras.



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